Vítimas bebiam em um bar da Ilha do Maruim quando foram surpreendidas
LEOPOLDO MONTEIRO
Três homens foram assassinados, anteontem, por volta das 19h30, dentro de um bar localizado na Ilha do Maruim, em Olinda, Região Metropolitana do Recife. Dimárcio Maurício de Melo, conhecido por Dio , de 29 anos, Davi Bernardo da Silva, o Toca, de 27 anos, e Dielson Oliveira do Nascimento, de 32 anos, bebiam em um bar quando foram surpreendidos pelos autores do crime. A primeira vítima ainda tentou fugir correndo para uma via estreita, mas acabou sendo atingida com quatro tiros. Dois dos disparos acertaram a região do crânio. O segundo homem também tentou se evadir do estabelecimento, mas foi morto na 2ª travessa da avenida Olinda, via onde fica o bar. Técnicos do Instituto de Criminalística (IC) identificam, no cadáver de Davi, dois tiros na parte das costas. A terceira vítima foi socorrida por paramédicos do SAMU e levada para o Hospital da Restauração (HR). Morreu após ser submetida a uma cirurgia na unidade de saúde.
A autoria do triplo homicídio é desconhecida da polícia. Segundo a escrivã da Força-Tarefa do Núcleo de Homicídios, Cleonice Bezerra, testemunhas não revelaram quantas pessoas invadiram o bar atirando contra as vítimas. Ela acredita que mais de uma pessoa praticou o crime. “A distância dos locais onde foram encontrados os corpos foi grande. Um só indivíduo não teria conseguido matar três pessoas”, especulou. Ainda de acordo com ela, assustados com a violência, familiares dos três homens mortos e os moradores da localidade não deram informações relevantes sobre as mortes. “Temendo represálias, os parentes não comentaram quase nada sobre o histórico das vítimas. Populares também não se pronunciaram”, comentou Cleonice Bezerra. “A única informação obtida é a de que Dimárcio era consumidor de droga”, acrescentou.
O caso foi registrado pela Força-Tarefa do Núcleo de Homicídios. As investigações complementares serão feitas pela Delegacia de Olinda. Após serem periciados pelos técnicos do Instituto de Criminalística (IC), os cadáveres foram transportados para o Instituto de Medicina Legal (IML).
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