sexta-feira, 13 de março de 2009

Participantes de congresso reclamam de pousadas de Olinda

Médicos que vieram de vários estados do país para o Congresso Brasileiro de Medicina Tropical se queixam da sujeira e do mal-atendimento

Da Redação do pe360graus.com

Especialistas que vieram participar de um congresso em Olinda, Região Metropolitana do Recife, tiveram uma recepção nada agradável. Eles encontraram muitos problemas nas pousadas em que se hospedaram.

Elas vieram participar do Congresso Brasileiro de Medicina Tropical, no Centro de Convenções, e fizeram planos também de conhecer a cidade. Mas o ânimo para o turismo acabou sendo influenciado de um jeito ruim.

Foram quatro experiências negativas em pousadas diferentes. A veterinária Maria Inês Rossi, que veio do Rio de Janeiro, conta que, além de não ser bem tratada, sofreu com a sujeira do local. “Eu não conseguia entrar no quarto com cheiro de fungo e estou com medo de ter sarna”, contou. “Fomos para outra pousada, mas o dinheiro eu perdi”.

Os relatos de falta de higiene são comuns. “A gente ficou noite em claro por causa de uns bichinhos que tinham na cama e que mordiam a gente”, relatou a epidemiologista baiana Orgali Marques.

A imagem da cidade acaba sofrendo o impacto dos problemas enfrentados nas pousadas e nos hotéis. “Tive que pedir à camareira para trocar a roupa de cama porque fazia dois dias que eu usava a mesma”, disse a epidemiologista Márcia Gomes, que veio da Bahia. “Isso não existe, e pela diária q eu estou pagando?”

Já a bióloga carioca Simone Santos se queixa do mal-atendimento. “Pedi para fazer um telefonema, uma ligação local, e a camareira não deixou, disse que a chave estava com dono da pousada”, contou.

De acordo com a Empresa Pernambucana de Turismo (Empetur), Olinda tem cerca de 1.500 leitos em 31 tipos de hospedagem: hotel, pousada, flat e albergue. 60% das pessoas que vêm a Pernambuco visitam a cidade. Só no Carnaval, foram 50 mil turistas.

Ninguém discute que as situações contadas aqui não podem se repetir. “É natural que existam bons e maus comerciantes, mas vamos apurar denúncias e verificar verdadeiros culpados”, afirmou o secretário de Turismo da cidade, Maurício Galvão.

“Nós já fazemos capacitações nas várias pousadas, com apoio do Sebrae e da Empetur, tanto destinados à questão ambiental, como à segurança alimentar, mas esse trabalho vai ser intensificado”.

O presidente da Associação Brasileira da Indústria Hoteleira em Pernambuco, José Otávio Meira Lins, considera inadmissível que turistas sejam recebidos desta forma, ainda mais numa cidade que é patrimônio do mundo.

“Vamos tomar providências enérgicas para que isso não volte a ocorrer”, disse. “O turista de evento é importantíssimo, gasta em média cinco vezes mais do que os outros e retorna com a família se gostar”.

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3 comentários:

Anônimo disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anônimo disse...

Achei muito interessante o relato das experiências, pois estou planejando participar de um evento nesse local. Porém, me deixou ainda mais preocupada a possibilidade de me hospedar justamente em um dos locais mencionados e, sendo assim, acho que seria de grande ajuda saber de onde se trata! Agora fiquei até com medo de passar por tudo isso também...Por favor DIGA O NOME das pousadas consideradas ruins e aponte outras alternativas. Obrigada!

Anônimo disse...

Achei muito interessante o relato das experiências, pois estou planejando participar de um evento nesse local. Porém, me deixou ainda mais preocupada a possibilidade de me hospedar justamente em um dos locais mencionados e, sendo assim, acho que seria de grande ajuda saber de onde se trata! Agora fiquei até com medo de passar por tudo isso também...Por favor DIGA O NOME das pousadas consideradas ruins e aponte outras alternativas. Obrigada!