quarta-feira, 4 de março de 2009

Pesquisa revela perfil do turista que brinca no carnaval de Olinda

O Departamento de Turismo da Faculdade de Ciências Humanas de Olinda (Facho) divulgou um estudo que identifica o perfil do turista que brinca o carnaval de Olinda. O levantamento abordou pontos como oportunidades, ameaças potenciais, hábitos de viagem e consumo, além dos níveis de satisfação do visitante. As informações vão servir para traçar estratégias de como melhorar a atividade turística durante o carnaval.

A pesquisa envolveu pesquisadores profissionais, alunos e ex-alunos de Bacharelado em Turismo e o relatório foi encaminhado à Secretaria do Desenvolvimento Econômico e Turismo da Prefeitura de Olinda. “A idéia é que a partir dessas informações o Município consiga direcionar seus investimentos, seja para melhoria de infra-estrutura turística, trabalhos de divulgação, entre outros, a partir do ponto de vista do visitante, sabendo o que já satisfaz ele e o que precisa melhorar”, revela o professor Itaquê Cunha, coordenador da pesquisa.

O estudo foi realizado nos 22 e 23 de fevereiro, domingo e segunda-feira de Carnaval, com os pesquisadores abordando o turista in loco, por meio da aplicação de 400 questionários.

A pesquisa mostra que existe um comportamento padrão que vem sendo identificado ao longo dos anos. A idéia de que é uma festa essencialmente jovem e que o turista que chega em Olinda vem de dois grandes pólos emissores de Turismo: região Nordeste, participando com quase 50% e eixo Rio-São Paulo, de onde advêm 30% dos turistas, fica muito evidente no trabalho. “Essa polarização mostra que é preciso que se faça mais investimentos na divulgação do Carnaval em todo o Pais e, se for preciso, que se priorize o investimento nessas duas regiões demográficas”, assinala o professor, lembrado que para indicar caminhos foram elaboradas sugestões técnicas.

Entre as ameaças potenciais a partir do perfil do turista, a pesquisa destaca a força da mídia na divulgação do carnaval do Rio de Janeiro, São Paulo de Salvador a nível nacional.

No item que avaliou os gastos médio do turista, verificou-se que, com alimentação gasta-se um pouco mais de 600 reais por dia, num tempo médio de seis dias, o que totaliza uma média de três mil reais, o que na opinião do professor Itaquê é um volume significativo.

A pesquisa mapeou, também, diferenças do turista que se hospeda em Recife e em Olinda. O resultado afirma que no Recife é quase o dobro e que em Olinda os turistas preferem casa alugada. Também foi identificado que existe uma diferença grande entre o maior e o menor valor pago na hospedagem, variando entre 50 reais em albergue por dia e pacotes de carnaval por 4 mil reais por quatro dias.

Da Redação do DIARIODEPERNAMBUCO.COM.BR

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