terça-feira, 11 de agosto de 2009

Olinda: Foguete no Espaço Ciência

Aos sábados e domingos um ex-piloto da FAB, dono do brinquedo, explica aos visitantes como funciona o equipamento

Os pernambucanos têm mais um bom motivo para visitar o Espaço Ciência, no Parque Memorial Arcoverde, em Olinda, na Região Metropolitana do Recife. A última novidade por lá é um pequeno foguete, com cerca de 30 centímetros, feito de papel e plástico, que pode ser visto voando pelo céu. O brinquedo pertence ao ex-piloto da Força Aérea Brasileira (FAB) José Roberto de Andrade.
Quem for ao local aos sábados ou domingos, a partir das 14h, irá encontrá-lo explicando a curiosos como funcionam os foguetes de verdade a partir do pequeno modelo que possui. Os mais entusiasmados podem comprar um kit, que custa R$ 25, para montar e lançar sua própria espaçonave com a ajuda do ex-piloto.

José Roberto explica que o trabalho com os minifoguetes começou há 10 anos, quando ele e um amigo tiveram a ideia de montar a primeira espaçonave, uma réplica 32 vezes menor da Sonda III, lançada pela Aeronáutica na base de Barreira do Inferno, em Natal, Rio Grande do Norte, em 1976.

“Nós queríamos criar um modelo totalmente seguro para as crianças, por isso utilizamos apenas papel e plástico. O foguete não tem nenhuma parte metálica. Nossa intenção era que os professores pudessem utilizá-los em salas de aula para ensinar conceitos de química, física e matemática para os estudantes de uma forma divertida”, lembra o ex-piloto.

A empresa Bandeirante abraçou o projeto e construiu os minimotores que permitem aos foguetes chegar a uma altura entre 30 e 300 metros. Atualmente, são três tipos de equipamentos, cada um específico para as três réplicas, da Sonda III, da Sonda II e do veículo lançador de satélites (VLS), mas funcionam do mesmo jeito.

VOO

Os motores tiram a energia de quatro pilhas pequenas AA e são acionadas a uma distância de sete metros, através de um fio que liga o dono do minifoguete à base de lançamento. Durante o voo, o minifoguete se divide em duas partes, que caem de paraquedas. “Ele funciona igual a um foguete normal. A única diferença é o tamanho”, explica José Roberto.

Durante os 10 anos em que trabalha com as miniespaçonaves, José Roberto conta que elas já foram exibidas em feiras e utilizadas por professores em salas de aula, mas o adepto mais ilustre é o astronauta brasileiro Marcos Pontes. “Todas as vezes em que esteve aqui, ele lançou o minifoguete. A última ocasião foi em uma palestra na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), na Cidade Universitária, Zona Oeste do Recife”, lembra.

Segundo o ex-piloto, criar e montar miniaturas de foguetes é uma atividade exercida por crianças e adultos dos países da América do Norte e da Europa há mais de 50 anos. “Queremos juntar gente suficiente para criar um clube de espaçomodelismo aqui”, afirma.


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